Quinta da Fonte do Anjo
A referência mais antiga à Quinta da Fonte do Anjo data de 1384 no testamento feito pelo Padre Martins Esteves. Esta quinta foi-lhe doada por Domingos Anes e era conhecida como A Pipa. É um dos melhores exemplos de casa rústica pombalina, com entrada por um portão, ao fundo do qual se encontra a capela com a data de 1762, dedicada á Nossa Senhora da Conceição.
A quinta, com uma enorme área, sofreu duas expropriações, a primeira ocorreu em 1939 ainda sob o ministério de Duarte Pacheco e abrangeu duas parcelas de terreno de semeadura e olival. Em 1944 deu-se a segunda expropriação, a respeitante a cinco parcelas de terreno de horta, semeadura, oliveiras e arvores diversas, abrangida pelo o projeto de urbanização dos Olivais Sul (incluindo o traçado da Av. de Berlim). A parte restante, onde se situam a casa rústica pombalina, a capela e as várias dependências formando o núcleo urbano principal, totalizava cerca de 5 hectares e manteve-se na posse da família. Os herdeiros da quinta, nos fins da década de 60, decidem promover o loteamento de parte significativa dos terrenos que, após autorização camarária, foram vendidos a particulares para construção de prédios e moradias. A barreira de enquadramento desaparece, mas o essencial, casa, capela e pequena área verde com 1 hectare mantém-se. Atualmente reside nesta quinta a Viscondessa de Valdemouro, da família dos Condes de Almada.
Esta quinta localiza-se no inicio da Rua Cidade Nova Lisboa, depois da Avenida de Luanda. Veja no Google maps em "Localização Geográfica".
A quinta, com uma enorme área, sofreu duas expropriações, a primeira ocorreu em 1939 ainda sob o ministério de Duarte Pacheco e abrangeu duas parcelas de terreno de semeadura e olival. Em 1944 deu-se a segunda expropriação, a respeitante a cinco parcelas de terreno de horta, semeadura, oliveiras e arvores diversas, abrangida pelo o projeto de urbanização dos Olivais Sul (incluindo o traçado da Av. de Berlim). A parte restante, onde se situam a casa rústica pombalina, a capela e as várias dependências formando o núcleo urbano principal, totalizava cerca de 5 hectares e manteve-se na posse da família. Os herdeiros da quinta, nos fins da década de 60, decidem promover o loteamento de parte significativa dos terrenos que, após autorização camarária, foram vendidos a particulares para construção de prédios e moradias. A barreira de enquadramento desaparece, mas o essencial, casa, capela e pequena área verde com 1 hectare mantém-se. Atualmente reside nesta quinta a Viscondessa de Valdemouro, da família dos Condes de Almada.
Esta quinta localiza-se no inicio da Rua Cidade Nova Lisboa, depois da Avenida de Luanda. Veja no Google maps em "Localização Geográfica".
Quinta dos Condes dos Arcos
Pertencia aos herdeiros de Diogo de Faria e 1614 quando foi arrematada em hasta pública por Marcos de Noronha, mantendo-se na posse dos seus descendentes, os Condes dos Arcos até ser expropriada em 1940 pela Câmara Municipal de Lisboa.
No principio do Séc. XVII a propriedade compunha-se de casas de sobrado e térreas, pátio, um armazém caído com 15 talhas, lagar de azeite, dois olivais, vinha, dois pomares e poço de água. Cerca de 150 depois mantinha-se assim, havendo apenas a registar alterações nas casas, que tinha passado a dispor também de primeiro andar.
Foi expropriado judicialmente a Mariana Geraldes de Noronha e Menezes Costa, 8ª Condessa de S. Miguel, e seu marido Mário Tavares Costa, residentes no seu palácio do Largo do Salvador (Alfama), em Lisboa, por ter sido abrangida pelo traçado da ligação Aeroporto-Moscavide, hoje chamada Av. Dr. Francisco Luís Gomes, que lhe retirou apenas uma pequena faixa de terreno, permitindo que os seus limites se mantivessem praticamente coincidentes com os iniciais.
Após estar na posse do município, foi utilizada para viveiros de plantas e escola de jardinagem.
No principio do Séc. XVII a propriedade compunha-se de casas de sobrado e térreas, pátio, um armazém caído com 15 talhas, lagar de azeite, dois olivais, vinha, dois pomares e poço de água. Cerca de 150 depois mantinha-se assim, havendo apenas a registar alterações nas casas, que tinha passado a dispor também de primeiro andar.
Foi expropriado judicialmente a Mariana Geraldes de Noronha e Menezes Costa, 8ª Condessa de S. Miguel, e seu marido Mário Tavares Costa, residentes no seu palácio do Largo do Salvador (Alfama), em Lisboa, por ter sido abrangida pelo traçado da ligação Aeroporto-Moscavide, hoje chamada Av. Dr. Francisco Luís Gomes, que lhe retirou apenas uma pequena faixa de terreno, permitindo que os seus limites se mantivessem praticamente coincidentes com os iniciais.
Após estar na posse do município, foi utilizada para viveiros de plantas e escola de jardinagem.
Quinta do Contador-Mor
Quinta do Contador-Mor
Um membro de uma família nobre, natural da Antuérpia e Nimeguen, veio para Portugal em 1702 como ministro residente do Rei da Prússia em Lisboa, e a sua carta de brasão recebida de Filipe II de Espanha foi confirmada por D. Pedro II e D. João V. Foi um seu filho, João Batista Van-Zeller, que depois de casar com sua prima D. Teresa Crisóstoma Van Praet na freguesia de S. Nicolau de Lisboa a 26 de Julho de 1716. Institui vínculo de morgado nos Olivais, e aí edifica a sua casa de família, numa quinta ainda hoje chamada “do Contador”, na Azinhaga do Búzio, a qual ostenta um pedra de armas com o brasão de seu filho Lourenço Rodolfo Van Zeller, último Contador-Mor da Casa do Contos de El-Rei.
A Toca.
Representativa das antigas casas afidalgadas e de uma época romântica descrita por Eça de Queirós, em os Maias “com que alegria, ao deixar os Olivais, correu à rua de S. Francisco a anunciar a Maria Eduarda, que lhe arranjara enfim definitivamente uma linda casa de campo”. E talvez porque as inúmeras quintas foram desaparecendo e a Casa da Quinta do Contador-Mor permaneceu, estava ali, a despertar memórias, sensações de pertença e de identidade, as gentes locais vão estabelecer relações simbólicas entre a Casa e a descrição de Eça, e passam a designá-la por “Toca” projetando neste espaço o universo do romance.
Da sua traça inicial pouco resta, a casa foi sofrendo alterações e remodelações, as suas reminiscências mais evidentes são, o pátio de entrada com o chafariz, o alpendre e uma secular arvore no jardim. O interior conserva ainda alguns aspetos de bastante interesse pictórico, algumas lareiras revestidas de azulejos, alguns arcos de tijoleira, uma sala com lambris de madeira e pouco mais. Esta casa recuperada pela Câmara Municipal de Lisboa, alberga hoje a Biblioteca Municipal dos Olivais e oferece-se como espaço de referência da nossa memória coletiva.
Esta quinta localiza-se na Rua Cidade de Lobito, junto à quinta pedagógica dos Olivais.
A Toca.
Representativa das antigas casas afidalgadas e de uma época romântica descrita por Eça de Queirós, em os Maias “com que alegria, ao deixar os Olivais, correu à rua de S. Francisco a anunciar a Maria Eduarda, que lhe arranjara enfim definitivamente uma linda casa de campo”. E talvez porque as inúmeras quintas foram desaparecendo e a Casa da Quinta do Contador-Mor permaneceu, estava ali, a despertar memórias, sensações de pertença e de identidade, as gentes locais vão estabelecer relações simbólicas entre a Casa e a descrição de Eça, e passam a designá-la por “Toca” projetando neste espaço o universo do romance.
Da sua traça inicial pouco resta, a casa foi sofrendo alterações e remodelações, as suas reminiscências mais evidentes são, o pátio de entrada com o chafariz, o alpendre e uma secular arvore no jardim. O interior conserva ainda alguns aspetos de bastante interesse pictórico, algumas lareiras revestidas de azulejos, alguns arcos de tijoleira, uma sala com lambris de madeira e pouco mais. Esta casa recuperada pela Câmara Municipal de Lisboa, alberga hoje a Biblioteca Municipal dos Olivais e oferece-se como espaço de referência da nossa memória coletiva.
Esta quinta localiza-se na Rua Cidade de Lobito, junto à quinta pedagógica dos Olivais.