OS ESPAÇOS VERDES E PERSPETIVAS DE ARQUITETURA PAISAGISTA
A primeira fase do Bairro dos Olivais Sul começou a ser estudada em 1960. Nesse mesmo ano previa-se que diversas soluções a curto prazo iriam permitir valorizar e aproveitar os variados espaços livres. O profissional do ramo da arquitetura Paisagista foi desde logo um dos elementos considerados essenciais para o planeamento das várias zonas do bairro, fase por fase á medida que se iam projetando os espaços correspondentes ás várias células e respeitando a morfologia natural do terreno. Um dos principais objetivos seria atenuar os efeitos da faixa industrial junto ao rio Tejo. As dotações em espaços verdes foram feitas de acordo com a estrutura geral adotada e escalonadas segundo em esquema funcional que teve por critério-base responder às necessidades de vida ao ar livre da população, de acordo com as preferências próprias das várias idades. Parece ter havido também a preocupação de não exceder os limites razoáveis no que respeitava aos encargos a suportar pela Câmara, pelo que, na elaboração dos projetos em curso se procedia a estudos económicos e à prospeção de materiais e soluções pouco onerosas e que pudessem dar como garantia de durabilidade e baixos custos de conservação (pavimentos, muros de suporte, equipamentos de parques infantis, superfícies ajardinadas, bancos de jardim, etc).
As zonas verdes desempenharam um importante papel na ordenação paisagística dos locais, além de constituírem um elemento imprescindível para a população, dos pontos de vista higiénico, sanitário, recreativo e psicológico. A localização dos parques e jardins principais e a previsão de árvores e faixas verdes nas zonas habitacionais, obedece a intenção de permitir, sem prejuízo da expressão urbana e concentrada que deliberadamente se procurou criar, o contacto fácil com a paisagem repousante e vitalizadora.
Para garantir os meios de trabalho necessários ás grandes realizações, o Serviço de Arborização e Jardinagem (7ª Repartição do GTH), usou uma área de cerca de 7.000 m2 na Quinta do Contador-Mor para instalar o seu viveiro. Foram estudados e realizaram-se nas células B, C, D, E, e F vários pormenores de rega e plantação, correspondente a uma área de 150.220 m2 e plantadas inicialmente 3.892 árvores e arbustos.
Atualmente, o Parque do Vale do Silêncio é o ex-libris das zonas verdes dos Olivais Sul.
O efeito das zonas verdes sobre o ambiente físico de uma cidade ou de um bairro é importantíssimo. Atenua a acumulação excessiva de calor graças a um menor grau de aquecimento do solo durante o dia e graças a um arrefecimento noturno mais rápido. A vegetação controla também o vento e diferentes formas de precipitação e humidade. Quanto ao vento controla-o, reduzindo-lhe a velocidade substancialmente. As plantações podem afetar o movimento do ar junto dos edifícios e através deles. Quanto á precipitação sabe-se que a vegetação controla o impacto da chuva, da geada e granizo. Como a vegetação controla estes fatores climáticos, controla também a temperatura em variações anuais e sazonais.
As zonas verdes desempenharam um importante papel na ordenação paisagística dos locais, além de constituírem um elemento imprescindível para a população, dos pontos de vista higiénico, sanitário, recreativo e psicológico. A localização dos parques e jardins principais e a previsão de árvores e faixas verdes nas zonas habitacionais, obedece a intenção de permitir, sem prejuízo da expressão urbana e concentrada que deliberadamente se procurou criar, o contacto fácil com a paisagem repousante e vitalizadora.
Para garantir os meios de trabalho necessários ás grandes realizações, o Serviço de Arborização e Jardinagem (7ª Repartição do GTH), usou uma área de cerca de 7.000 m2 na Quinta do Contador-Mor para instalar o seu viveiro. Foram estudados e realizaram-se nas células B, C, D, E, e F vários pormenores de rega e plantação, correspondente a uma área de 150.220 m2 e plantadas inicialmente 3.892 árvores e arbustos.
Atualmente, o Parque do Vale do Silêncio é o ex-libris das zonas verdes dos Olivais Sul.
O efeito das zonas verdes sobre o ambiente físico de uma cidade ou de um bairro é importantíssimo. Atenua a acumulação excessiva de calor graças a um menor grau de aquecimento do solo durante o dia e graças a um arrefecimento noturno mais rápido. A vegetação controla também o vento e diferentes formas de precipitação e humidade. Quanto ao vento controla-o, reduzindo-lhe a velocidade substancialmente. As plantações podem afetar o movimento do ar junto dos edifícios e através deles. Quanto á precipitação sabe-se que a vegetação controla o impacto da chuva, da geada e granizo. Como a vegetação controla estes fatores climáticos, controla também a temperatura em variações anuais e sazonais.
Aspetos do Parque do Vale do Silêncio e Parque Hortícola dos Olivais
Parque Urbano e Hortícola dos Olivais.
Num antigo terreno camarário, outrora utilizado para produção de árvores
para replantação (antigo viveiro municipal da Av. Berlim), foi agora convertido
no Parque Urbano dos Olivais e aberto ao público.
O novo parque urbano possui uma zona produtiva, dividida em talhões destinados a hortas urbanas cujos concursos decorreram já, estando prevista para breve a entrega das chaves aos futuros hortelãos daquele espaço. Com percursos de sombra, bancos de descanso e zonas de lazer para crianças, o novo espaço irá ainda acolher uma área de esplanada.
O novo parque urbano possui uma zona produtiva, dividida em talhões destinados a hortas urbanas cujos concursos decorreram já, estando prevista para breve a entrega das chaves aos futuros hortelãos daquele espaço. Com percursos de sombra, bancos de descanso e zonas de lazer para crianças, o novo espaço irá ainda acolher uma área de esplanada.